A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta para o aumento de casos da Síndrome Mão-Pé-Boca em Telêmaco Borba. Inclusive a SMS alertou os serviços médicos para atenção e afastamento de crianças sintomáticas das escolas.
Foi avisada a Secretaria Municipal de Educação, que também está monitorando e redobrando os cuidados. A SMS realizou na sexta-feira (25) uma reunião de orientação de aumento de cuidados a funcionários dos CMEIs.
SÍNDROME
A síndrome (ou doença) mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um Enterovirus (Coxsackie A16), que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade (mais frequente dos 6 meses a 3 anos), embora possa afetar adultos.
São sinais característicos da doença mão-pé-boca:
- febre nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
- aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
- erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.
A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou então através de alimentos e de objetos contaminados.
A transmissão acontece desde alguns dias antes do início dos sinais e sintomas da doença. Porém o maior risco de contágio ocorre durante a primeira semana da doença.
Na maioria dos casos, a doença evolui de forma benigna, com cura espontânea após 7 a 10 dias, sendo pouco frequentes as complicações. É comum que a criança também sofra de dores de cabeça e acentuada inapetência.
Não há tratamento específico. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem.
Não existe vacina para este tipo de doença, por isso medidas de prevenção, principalmente de higiene pessoal, higiene no manuseio e preparo de alimentos e com objetos de uso comum entre as crianças são indispensáveis no controle dessa doença.
Medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes na Síndrome Mão-Pé-Boca:
As crianças e adultos que estiverem com sinais e/ou sintomas de SMPB não deverão frequentar escolas ou creches até recomendação médica para o retorno;
Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro;
Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos;
Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca;
Crianças devem ficar em casa, sem ir à escola, enquanto durar a infecção;
Lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente;
Monitorar locais de maior risco (escolas, creches, clubes entre outros);
Todo o caso de SMPB deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e orientações, quanto ao tratamento e controle;
Disponibilizar sabão líquido e papel toalha nas pias onde são realizadas a higienização das mãos das crianças e colaboradores e o álcool em gel em locais que não tem pia;
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